terça-feira, 15 de junho de 2010

A Separação Espíritual Do Crente.

2 Co 6. 17,18 " Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor; e não toqueis nada imundo, e eu vos receberei; e eu serei para vós Pai, e vós sereis para mim filhos e filhas, diz o Senhor Todo-Poderoso".

O conceito de separação do aml é fundamental para um relacionamento entre Deus e seu povo.
Segundo a Bíblia, a separação abrange duas dimensões, sendouma negativa e outra positiva:
a) a separação moral e espiritual do pecado e de tudo quanto é contrário a Jesus CRisto, à Justiça e a Palavra de Deus;
b) acercar-se de Deus em estreita e íntima comunhão, mediante a dedicação, a adoração e o serviço a Ele.

1) No AT, Deus ordenou a separação era uma exigência contínua de Deus para o seu povo (Lv 11.44 nota; Dt 7. 3 nota; Ed 9.2 nota; ver o estudo A DESTRUIÇÃO DOS CANANEUS, p. 335).
O povo de Deus deve ser santo, diferente e separado de todos os outros povos, a fim de pertencer exclusivamente a Deus.
Uma principal razão por que Deus castigou o seu povo comk o deserto na Assíria e Babilônia foi seu obstinado apego à idolatria e ao modo pecaminoso de vida dos povos vizinhos (ver 2 reis 17. 7. 8 notas; 24.3 nota; 2 Cr 36. 14 nota Jr 2. 5,13 notas; Ez 23. 2 nota; Os 7. 8 nota).

2) No NT, Deus ordenou a separação entre o crente e
a) o sistema mundial corrupto e a transigência ímpia (Jo 17.15,16; 2 Tm 3.1-5; Tg 1. 27; 4. 4 ver o estudo O RELACIONAMENTO ENTRE O CRENTE E O MUNDO. p. 1957);
b) aqueles que na igreja pecam e não se arrependem de seus pecados (Mt 18. 15-17; 1 Co 5. 9-11; 2 Ts 3. 6-15): e
c) os mestres, igrejas ou seitas falsas que aceitam erros teológicos e negam as verdades Bíblicas (ver Mt7. 15; Rm 16. 17; Gl 1. 9 nota; Tt 3. 9-11; 2 Pe 2.17-22; 1 Jo 4. 1; 2 Jo 10,11; Jd vv. 12,13).

3) Nossa atitude nessa separação do mal, deve ser de
a) ódio ao pecado, á impiedade e á conduta de vida corrupta do mundo (Rm 12. 9; Hb 1.9 1 Jo 2. 15),
b) oposição á falsa doutrina ( Gl 1. 9,
c) amor genuíno para com aqueles de quem devemos separar ( Jo 3.16; 1 Co 5. 5; Gl 6. 1; Rm 9. 1-3; 2 Co 2. 1-8; 11. 28, 29; Jd v, 22 e
d) temor de Deus ao nos aperfeiçoarmos na santificação (7.1).

4) Nosso propósito na separação do mal, é que nós como povo de Deus,
a) perseverarmos na salvação (1 Tm 4. 16; Ap 2. 14-17), na fé ( 1 Tm 1. 19; 6. 10,20,21) e na santidade (Jo 17. 14-21; 2 Co7. 1),
b) vovamos inteiramente para Deus como nosso Senhor e Pai (Mt 22. 37; 2 Co 6. 16-18) e
c) convençamos o mundo incrédulo da verdade e das bençãos do Evangélho (Jo 17. 21; Fp 2. 15).

5) Quando corretamente nos separamos do mal, o próprio Deus recompensará, acercando-se de nós com sua proteção, sua benção e seu cuidado paternal.
Ele promete ser tudo o que um bom Pai deve ser.
Ele será nosso Conselheiro e Guia; Ele nos amará e de nós cuidará como seus próprios filhos ( 6. 16-18).

6) O crente que deixa de separar-se da prática do mal, do erro, da impureza, o resultado inevitável será a perda da sua comunhão com Deus (Deus (6.16), da sua aceitação pelo Pai (6.17), e de seus direito de filho (6. 18; Rm 8. 15,16).
Estudo tirado Da Bíblia Pentecostal !