terça-feira, 21 de maio de 2013

EVANGELIZAÇÃO: Dê o primeiro passo


Alguma vez já lhe ocorreu que os muçulmanos podem ter tanto medo de você quanto você deles?
Najma, uma árabe muçulmana, estudante nos Estados Unidos, confidenciou que sua família estava preocupada com sua vida na América. “Eles tentaram impedir que eu me mudasse para cá”, disse Najma. “Minha tia me fez uma visita e me alertou: “Você não sabe que a América está cheia de violência? Eles vão te matar na rua!”
Enquanto confidenciava, ela riu-se dos medos de sua tia, sabendo o quão longe era a sua realidade vivendo na pacata cidade em que vive. A impressão que sua parente tinha da América e dos americanos baseava-se em filmes violentos que tinha visto. Mas as reservas de Najma evaporaram-se assim que ela começou a se reunir com americanos: donos de lojas, funcionários públicos, professores, seus anfitriões, etc. Eles não eram como os americanos que tinha visto na TV.
Quando as pessoas perguntam: “O que os muçulmanos pensam dos cristãos?”, a resposta vem em forma de outra pergunta: “Que os muçulmanos? Os muçulmanos convertidos, a mulher bósnia sem instrução, o sírio engenheiro?” E mais: “Que cristãos?” para nós parece simples definir entre cristão “evangélico” ou “cristãos praticantes”, mas muçulmanos não definem assim. A maioria vai categorizar uma nação inteira como cristã. Por isso temos de reconhecer e trabalhar com a definição do muçulmano.
“O que os muçulmanos pensam dos cristãos?” Essa é uma pergunta carregada de conceitos, generalizações e cautela.
Os muçulmanos consideram os cristãos como o “Povo do Livro” e respeitam sua fé em um Deus. Mesmo vendo-se como superiores para o exercício de uma “melhor religião”, os muçulmanos respeitam aqueles que adoram um único Deus, oram e tratam o próximo com gentileza. Um muçulmano disse recentemente: “O profeta (Jesus) era o profeta do amor. É por isso que os cristãos são tão amorosos.”
Os muçulmanos vivem em uma relação de amor/ódio com o Ocidente. Eles amam a saúde, a tecnologia e algumas ideias do Ocidente, mas lamentam o seu efeito na deterioração em suas culturas. Alguns culpam os programas de televisão e as políticas governamentais do “ocidente cristão” como a razão dos problemas e pecados em seus próprios países.
Os muçulmanos tendem a ser cautelosos com os cristãos. Eles se preocupam que, ao se confraternizarem com um não-muçulmano, sejam criticados por outros muçulmanos, ou pior ainda, influenciados para pecar.
Estes equívocos são profundos, mas algo mais forte pode desarmar a cautela de um muçulmano: a iniciativa de nossa parte. Assim como os americanos ajudaram a aliviar temores de Najma, o mesmo vale quando autênticos seguidores de Jesus dão o primeiro passo para com muçulmanos desconfiados. Uma mudança de perspectiva, vindo direto!
O encontro de um muçulmano com um seguidor de Jesus deve ser como uma brisa refrescante, um sopro ou um aroma atraente, sedutor. Ele precisa despertar o interesse e deixar o outro querendo mais.
Em Colossenses 4:6 somos instruídos a deixar nossa conversa graciosa e atraente ao interagirmos com as pessoas que ainda não vivem para Cristo. Graciosa. Atraente. A ponto de explodir a mente dos muçulmanos…
Os muçulmanos podem hesitar em iniciar um relacionamento, o que deixa a bola em nossa quadra.
Aguarde que em breve iremos iniciar uma campanha e você não poderá ficar de fora. Até lá, vamos orar…Missão A vós dos Mártires